Resenha:
É preciso poesia para que o verde viceje rente ao chão. Da sola do sapato à copa das árvores, na ascensão, a hostilidade do mundo diminui; temos, enfim, esperança.
Escritos nos “muros” de rolamento eterno das redes sociais, ou quem sabe, em folhas soltas de rascunho, os textos avulsos formam um livro. Um lirismo os une, a partir da poesia que vem da memória, do cotidiano, da vida no interior e da resistência necessária para que o mundo não se acabe em cinza.
Pequenas ilustrações, em aquarela sugerindo gravura, num jogo de fundo-figura, sem contornos ou linhas, pontuam a narrativa, alimentando a imaginação.
Resenhista: Luiza Trindade Oiticica
Imagem-chave: página 43