Dividida em Maré Alta e Maré Baixa como os dias dos moradores dos manguezais de Recife, a obra conta a história de quando a Sorte e a Preguiça foram pescar siri na ponte. Para passar o tempo, fazem uma aposta: quem pesca o siri com mais patas? Vitória da Sorte, a Preguiça tem que contar oito histórias, uma para cada pata do animal. Desenrolando esse fio, o autor introduz o leitor ao universo cultural do mangue. Ao final do livro, um posfácio de Adolfo Lachtermacher explica a origem da obra, derivada do filme O ciclo do caranguejo. O autor escreve, agora, não literariamente sobre a importância ecológica, social e cultural dos mangues brasileiros. O trabalho visual mescla colagens, pinturas e desenhos, explorando, ao mesmo tempo, artesanato e materiais naturais, cultura pop e materiais industriais.
Palavras-chave:cultura popular, cultura recifense, folclore, mangue, contação de história, aposta, preguiça.
Imagem-chave: páginas 22 e 23
Nome do Resenhista:Luiza Trindade Oiticica
Obs.: A obra recebeu no ano de sua publicação, 2001, os prêmios Jabuti de melhor livro infantil ou juvenil e melhor ilustração de livro infantil ou juvenil; os prêmios da FNLIJ: Ofélia Fontes – o melhor para a criança (Hors Concours), e melhor ilustração (Hors Concours); e o Prêmio Internacional do Livro Espace-Enfants.
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