Resenha:
O Rio Doce, situado em Minas Gerais, foi vítima em 2015 de um crime ambiental. Esta tragédia é transformada em forte poesia pelo autor. O próprio rio conta sua história, traz suas memórias, mostra o seu lamento. E provoca lembranças de outros rios ameaçados constantemente pelo descaso e pela ganância. A obra é como um grito de dor e de alerta, que intensifica pela perfeita integração entre texto e imagem, propiciando o silêncio e a reflexão. A experiência de leitura dá a ver o movimento da água no principio límpida e depois pura lama. Contudo, se mantém a esperança de que possa ser de novo um rio, um dia.
Palavras-chave: poesia; rio; meio ambiente; memória; tragédia ambiental; Rio Do
Imagem-chave: página 14 e 15
Resenhista: Benita Prieto