Resenha:
História em quadrinhos com livre adaptação da obra de Ernest Hemingway. Em Cuba, “salao” é uma palavra que define quem está acabado e não serve para nada. É um insulto. O texto traz o olhar de um menino sobre um velho pescador que poderia ser considerado um “salao”. O pequeno gosta do homem como um avô. A criança narra para um escritor a grande e talvez a última aventura no mar desse valente e velho guerreiro. O despojamento e a contenção das ilustrações, cheias de sombras, apresentam uma Cuba escura, pouco solar. Um ar nostálgico está presente em todo livro, reforçado pelo tipo das letras utilizado no texto, que lembra uma antiga máquina de escrever.