A poesia dando novos sentidos às coisas diárias. O cotidiano reinventado e desfocado dos aspectos reais. Um olhar crítico usando o jogo infantil para criar a metáfora. Desse modo um cachorro pode querer entrar num inseto e uma rã almejar ser um passarinho. Assim, o leitor deve navegar/voar por esses poemas que não tem a pretensão de coesão. São como folhas ao vento a vagar. A aventura é acompanhada pela filha do autor que transforma os versos em imagens, integradas à subjetividade da poesia. A artista utiliza uma paleta de cores terrosas e seus desenhos lembram pinturas rupestres, experimentos visuais que desconstroem a natureza, para reconstruí-la com encantamento de poeta.
Palavra-chave: Poesia, bichos, jogo, natureza
Pág(s) da imagem-chave: 10-11 30-31
Nome do Resenhista: Benita Prieto
Obs.:O livro ganhou o prêmio da FNLIJ de 2004 na categoria Poesia.
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